Olá!
Mas cada uma delas têm um preparo enorme. Ele trabalha com figurinistas, cenógrafos, iluminadores e produtores de cinema.
O que mais me impressionou foram as expressões das pessoas nessas FOTOS-QUADROS. Sim, ele retoca as imagens depois, monta todos os cliques que tirou de forma a ficar perfeito, na sua visão.
Nessa foto abaixo, que tem seu making of no vídeo, foi incrível como colocaram o bebê na cama, nu. Ele sentia frio e não parava de chorar. Aí o aqueceram, e ele adormeceu na cama, possibilitando ao Crewdson fazer a foto planejada. O que vemos pela porta, o banheiro, foi um pedaço de uma das fotos que ele tirou e que estava mais nítida. Já a visão da janela, esfumaçada, com uma luz incrível, foi totalmente criada pela equipe do fotógrafo. Demais, né?
De todas as fotos, a luz que mais me encantou foi a dessa foto aqui embaixo. A luz da rua que entra pela janela, com a cortina aparecendo no canto esquerdo da imagem, é belíssima. Tudo tão cheio de detalhes, de nuances, tudo tão dramático, que realmente suscita sentimentos, nos faz imaginar a história, os pensamentos, conflitos, tudo dentro de cada pessoa que vemos nas fotos.
Que trabalho fenomenal.
No último feriado, com a visita a São Paulo de uma grande amiga que mora no Rio, consegui finalmente ir ao MIS (que anda cobiçadíssimo com as últimas exposições - Kubrick e Bowie). Fomos ver as fotos do Crewdson, um fotógrafo que faz uma foto como se estivesse fazendo um filme. Grande produção das cenas que ele idealiza. No vídeo sobre seu trabalho, que também estava na mostra, ele diz "Ser artista é conviver com a frustração".
Suas fotos, ou melhor dizendo, imagens, são realmente impressionantes. Tudo é meticulosamente pensado, produzido, criado para parecer um flash na vida comum das pessoas que ele imaginou para interpretar situações cotidianas.
Mas cada uma delas têm um preparo enorme. Ele trabalha com figurinistas, cenógrafos, iluminadores e produtores de cinema.
O que mais me impressionou foram as expressões das pessoas nessas FOTOS-QUADROS. Sim, ele retoca as imagens depois, monta todos os cliques que tirou de forma a ficar perfeito, na sua visão.
Nessa foto abaixo, que tem seu making of no vídeo, foi incrível como colocaram o bebê na cama, nu. Ele sentia frio e não parava de chorar. Aí o aqueceram, e ele adormeceu na cama, possibilitando ao Crewdson fazer a foto planejada. O que vemos pela porta, o banheiro, foi um pedaço de uma das fotos que ele tirou e que estava mais nítida. Já a visão da janela, esfumaçada, com uma luz incrível, foi totalmente criada pela equipe do fotógrafo. Demais, né?
De todas as fotos, a luz que mais me encantou foi a dessa foto aqui embaixo. A luz da rua que entra pela janela, com a cortina aparecendo no canto esquerdo da imagem, é belíssima. Tudo tão cheio de detalhes, de nuances, tudo tão dramático, que realmente suscita sentimentos, nos faz imaginar a história, os pensamentos, conflitos, tudo dentro de cada pessoa que vemos nas fotos.
Que trabalho fenomenal.
Abaixo, copiei o texto que apresentava a mostra no MIS e que encontrei também no site do museu.
Vale a pena conferir o trabalho de Crewdson.
Beijos, até!
_____________________
Por baixo das rosas apresentou no MIS dez fotografias em grande escala de Gregory Crewdson. Nestas imagens panorâmicas, explicitamente teatrais e, no entanto, reais, Crewdson explora os recessos da psique norte-americana e os dramas perturbadores que se dão em ambientes cotidianos. Na série, paisagens de cidadezinhas anônimas, florestas e ruas largas e desoladas são reveladas como locais de mistério e maravilha; da mesma maneira, interiores de casas comuns se transformam em terreno fértil para cenas bizarras.
As imagens de Crewdson têm atmosfera peculiar: são atraentes do ponto de vista visual e quase sempre perturbadoras. Neste projeto de Crewdson retrata a tradição dos gêneros norte-americanos clássicos que exploram o encontro do teatro com a vida cotidiana. Suas composições, em seus mínimos detalhes, aludem aos quadros de Edward Hopper e às fotografias de Walker Evans e Diane Arbus.
Ao mesmo tempo, as imagens de Crewdson trazem à mente o mundo do cinema – em especial a obra de Alfred Hitchcock, Douglas Sirk e Terrence Malick. O processo e a abordagem do artista têm um aspecto cinematográfico. Por baixo das rosas contou com a colaboração de uma equipe de produção completa. Os projetos dele são feitos tanto em cenários de estúdio como em locação, em diversas cidadezinhas. Depois que a foto é tirada, Crewdson dá continuidade a seu processo obsessivo na pós-produção, usando efeitos especiais digitais de última geração. E, no final, as ficções criadas por ele, apesar de encenadas com rebuscamento e roteirizadas, transmitem uma experiência de realismo intenso.
Originalmente intitulada Beneath the Roses e composta por 20 imagens, a série foi criada entre 2003 e 2008. Em 2012, foi tema do documentário Gregory Crewdson: Brief Encounters, dirigido por Ben Shapiro. A mostra foi exibida na Luhring-Augustine Gallery (Nova York), White Cube (Londres) e na Gagosian Gallery (Beverly Hills).
Comentários
Postar um comentário