Olá, tudo bem!
Noite dessas, peguei A VIDA DE OUTRA MULHER começado na TV e, como o perdi no cinema, grudei na telinha para acompanhá-lo.
Adoro a dupla protagonista: Juliette Binoche e Mathieu Kassovitz. Trilha excelente.
Roteiro gostoso. Cena final: tocante.
Mas de comédia não tem NADA.
Não entendo por que as distribuidoras tendem a definir o gênero de um filme como COMÉDIA quando há um texto escrito com humor. É um drama. Sim, há momentos em que nos leva a rir. Mas definitivamente, não é uma comédia. Um drama romântico? Sim.
Quem já foi casado (ou ainda é) vai ver muita coisa comum à vida de quem vive junto há muito tempo. E o lado bom dessa história é conseguir se libertar de todas as mágoas e dores e distanciamentos de tantos anos de convivência e só lembrar do início, das coisas boas, do amor. Se isso fosse possível, tenho certeza que muitos não se separariam. Afinal, os primeiros anos de casamento são sempre inesquecíveis, há sempre aquela cumplicidade, mais liberdade de se mostrar e deixar levar, vontade de partilhar e capacidade de ceder.
Depois, o tempo vai endurecendo a gente e tudo parece que vai ficando mais difícil de entender, compreender, aceitar, enxergar... até que toda essa dificuldade chega no sentir. É aí que mora o perigo, o início do fim. E isso não necessariamente significa que o amor acabou. Nesse filme, isso fica nítido. E é por isso que EU, eterna romântica, gostei.
Fica a dica para quem quiser assistir ao primeiro filme de Sylvie Testud, a mesma diretora do excelente PIAF - HINO AO AMOR.
Bjs e divirtam-se.
Noite dessas, peguei A VIDA DE OUTRA MULHER começado na TV e, como o perdi no cinema, grudei na telinha para acompanhá-lo.
Adoro a dupla protagonista: Juliette Binoche e Mathieu Kassovitz. Trilha excelente.
Roteiro gostoso. Cena final: tocante.
Mas de comédia não tem NADA.
Não entendo por que as distribuidoras tendem a definir o gênero de um filme como COMÉDIA quando há um texto escrito com humor. É um drama. Sim, há momentos em que nos leva a rir. Mas definitivamente, não é uma comédia. Um drama romântico? Sim.
Quem já foi casado (ou ainda é) vai ver muita coisa comum à vida de quem vive junto há muito tempo. E o lado bom dessa história é conseguir se libertar de todas as mágoas e dores e distanciamentos de tantos anos de convivência e só lembrar do início, das coisas boas, do amor. Se isso fosse possível, tenho certeza que muitos não se separariam. Afinal, os primeiros anos de casamento são sempre inesquecíveis, há sempre aquela cumplicidade, mais liberdade de se mostrar e deixar levar, vontade de partilhar e capacidade de ceder.
Depois, o tempo vai endurecendo a gente e tudo parece que vai ficando mais difícil de entender, compreender, aceitar, enxergar... até que toda essa dificuldade chega no sentir. É aí que mora o perigo, o início do fim. E isso não necessariamente significa que o amor acabou. Nesse filme, isso fica nítido. E é por isso que EU, eterna romântica, gostei.
Fica a dica para quem quiser assistir ao primeiro filme de Sylvie Testud, a mesma diretora do excelente PIAF - HINO AO AMOR.
Bjs e divirtam-se.
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