Leon em Mundo Invisível


Olá, tudo bem?
Ando na correria e infelizmente, não tenho conseguido assistir às jóias da MOSTRA desse ano. Fui à Abertura e conferi o excelente NO. Em momentos como esse em que estamos, de segundo turno, horário político, é realmente fantástico ver o que foi feito no plebiscito sobre o Pinochet. 
Recomendadíssimo!

Agora, melhor de tudo é MUNDO INVISÍVEL, projeto incrível criado pela Renata e pelo Leon Cakoff. Em dois filmes (curtas, dentro de um longa!) é possível matar a saudade do Leon. Confiram as informações abaixo e não deixem de ver. 

Bjs,


36ª. MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA EM SÃO  PAULO
Mostra exibe versão final do longa Mundo Invisível, projeto criado por Leon Cakoff e Renata de Almeida, no dia 29
Já exibido como um work in progress no ano passado, MUNDO INVISÍVEL ganhou o curta KREOKO, dirigido por Beto Brant e Cisco Vasques, estrelado por Sonia Braga e José Wilker. Com concepção e direção geral de Leon Cakoff e Renata de Almeida, o longa-metragem foi produzido pela MOSTRA e GULLANE e é formado por diversos filmes curtos sob o olhar de cineastas de diferentes nacionalidades. MUNDO INVISÍVELpropõe um debate sobre a invisibilidade, expressa nas suas mais variadas formas. Os curtas que compõem o filme são poesias audiovisuais com duração entre 3 e 15 minutos, dirigidos por importantes realizadores mundiais como Manoel de OliveiraAtom EgoyanWim WendersTheo AngelopoulosMaria de MedeirosMarco BechisGian Vittorio BaldiGuy MaddinJerzy Stuhr Laís Bodanzky, além de Beto Brant Cisco Vasques.
Leon Cakoff, um dos criadores do projeto, aparece em dois momentos do longa: Manoel de Oliveira o chamou para contracenar com o ator Ricardo Trêpa; Atom Egoyan pediu que ele também atuasse no seu episódio, que tem argumento do próprio Leon.

MUNDO INVISÍVEL - Leon Cakoff, Renata de Almeida
2012│color│digital│93min.
direção geral: Leon Cakoff, Renata de Almeida
diretores: Manoel de Oliveira, Jerzy Stuhr, Guy Maddin, Gian Vittorio Baldi, Marco Bechis, Wim Wenders, Maria de Medeiros, Theo Angelopoulos, Atom Egoyan, Laís Bodanzky, Beto Brant, Cisco Vasques
música: André Abujamra
Produtor : Leon Cakoff, Renata de Almeida, Caio Gullane, Fabiano Gullane, Debora Ivanov, Gabriel Lacerda
produção :Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Gullane

DO VISÍVEL AO INVISÍVEL – Manoel de Oliveira
Com ironia e fino humor, acompanhamos o reencontro surpreendente de dois amigos, Ricardo e Leon, na Avenida Paulista, coração de São Paulo. Um é português, de passagem pelo Brasil, e o outro é brasileiro. Eles tentam conversar, mas ora o celular de um, ora o do outro toca, impedindo a conversa de se completar. Finalmente, eles decidem telefonar um ao outro para poder se comunicar. Falam da vida, da ética, do amor, da amizade e dos tempos que correm, cercados pelo ritmo incessante da cidade, com seus automóveis e pessoas que não podem parar.
MANOEL DE OLIVEIRA
Nasceu no Porto em 1908. Com 103 anos, é o cineasta mais velho em atividade na história do cinema. Iniciou a carreira como atleta e piloto de corridas e dirigiu seu primeiro curta mudo, Douro, Faina Fluvial, em 1931. Depois de um fracasso em 1942, deixou o cinema para tornar-se vinicultor. Votou ao cinema em 1972, e a partir de então realizou inúmeros filmes autorais, alguns com a participação de estrelas como Marcello Mastroianni, Catherine Deneuve e Michel Piccoli, que fizeram dele um dos diretores mais singulares do cinema. Teve todos os seus filmes exibidos na Mostra, desde Amor de Perdição (1978, 3ª Mostra). Ganhou retrospectiva integral de suas obras na 15ª Mostra (1991) e na 29ª Mostra (2005). Recebeu o Prêmio Especial daMostra por Os Canibais (1988, 12ª Mostra); Prêmio da Crítica por Vale Abraão (1993, 17ª Mostra) e Vou para Casa (2001, 25ª Mostra); e Prêmio Humanidade pelo conjunto da obra (2004, 28ª Mostra). Dirigiu ainda Sempre Bela (2006, 30ª Mostra), Cristóvão Colombo: O Enigma (2007, 31ª Mostra),Singularidades de uma Rapariga Loura (2009, 33ª Mostra), e O Estranho Caso de Angélica (2010, 34ª Mostra).

TRIBUTO AO PÚBLICO DE CINEMA- Jerzy Stuhr
O diretor polonês Jerzy Stuhr presta uma homenagem às plateias de cinema, filmando o público de uma das sessões de seu filme O Tempo de Amanhã(2003) na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Ator, Stuhr sente falta da reação da plateia da sala.
JERZY STUHR
Nasceu na Cracóvia em 1947. Depois de se formar em filologia pela Universidade de Jagiellonian, decidiu estudar teatro. Começou a carreira como ator no cinema no começo da década de 70, em filmes como A Cicatriz (1976, 21ª Mostra),Amador (1979, 5ª Mostra), e A Igualdade é Branca(1994)– os três de Krzysztof Kieslowski; RoughTreatment(1978), de Andrzej Wajda; e Provincial Actors(1979), de Agnieszka Holland.Dirigiu os longas-metragensHistórias de Amor(1997, 21ª Mostra), Uma Semana na Vida de um Homem (1999, 23ª Mostra), O Grande Animal (2000, 24ª Mostra), e O Tempo de Amanhã (2003, 28ª Mostra).

GATO COLORIDO- Guy Maddin
O vazio e o movimento no Cemitério da Consolação, em São Paulo, contrastados pelas imagens de seu morador, um gato preto, e os visitantes de um feriado de Finados.
GUY MADDIN
Nasceu em Winnipeg, Canadá, em 1956. É formado em economia pela Universidade de Winnipeg. Foi pintor de casas e caixa de banco antes de começar sua carreira como diretor. Em 1986 fez o primeiro curta, The Dead Father. Desde então realizou mais de 30 filmes,influenciados pela estética de Murnau e Fritz Lang, com roteiros insólitos que exploram a sexualidade e o grotesco. Teve uma retrospectiva de seus trabalhos apresentada na28ª Mostra, com filmes como Arcanjo (1990), Crepúsculo Das Ninfas de Gelo (1997), The Heart of the World (2000), Drácula: Páginas Do Diário de uma Virgem (2002), A Música mais Triste do Mundo (2003) e Covardes Se Ajoelham (2003). Também dirigiu o curta-metragem Meu Pai Tem 100 Anos (2005, 29ª Mostra) e os longas Brand Upon the Brain (2007, 31ª Mostra) e My Winnipeg (2007, 32ª Mostra). Também participa da 36ª Mostracom o longa-metragem Keyhole(2011).

FÁBULA - PASOLINI EM HELIÓPOLIS – Gian Vittorio Baldi
Em 1968, o cineasta Pier Paolo Pasolini e seu produtor Gian Vittorio Baldi queriam filmar a vida do apóstolo São Paulo na periferia de uma grande cidade. 40 anos depois, essa memória volta ao produtor na cidade de São Paulo e ele decide visitar Heliópolis.
GIAN VITTORIO BALDI
Nasceu em Lugo, EmiliaRomagna, na Itália, em 1930. Formou-se no Centro Nacional Experimental de Cinematografia de Roma. Foi produtor de Pier Paolo Pasolini em Pocilga (1969) e Notas para uma Oréstia Africana (1970). Como diretor, realizou os curtas-metragens Parabola d’Oro (1956), premiado em Cannes; Il Pianto delle Zitelle (1958) e La casa delletredicivedove (1960), vencedores do Leão de Ouro de melhor curta em Veneza. Seus trabalhos ganharam uma retrospectiva em 2009 na 33ª Mostra, incluindo seu primeiro longa-metragem,Luciano, una vita bruciata (1962);Fuoco!(1969), seu filme mais aclamado pela crítica; e Nevrijeme. O Temporal (1999).

TEKOHA - Marco Bechis
A mata nativa do Parque Trianon, em plena Avenida Paulista, no coração de São Paulo, é redescoberta por índios Guarani-Kaiowá em sua visita à cidade. Quando eles saem do parque, são cercados por transeuntes curiosos.
MARCO BECHIS
De nacionalidade italiana, nasceu em 1955 em Santiago do Chile. Foi criado em São Paulo e Buenos Aires, onde trabalhou como professor numa escola primária. Durante a ditadura militar na Argentina, exilou-se em Milão. Mais tarde, trabalhou como fotógrafo e videomaker em Nova York. Entre 1983 e 1987, dirigiu cinco curtas. Em 1991, dirigiu Alambrado, sua estreia na direção de longas, seguido de Garagem Olimpo (1999, 23ª Mostra), Filhos(2001, 27ª Mostra) e Terra Vermelha (2008, filme de abertura da32ª Mostra).

VER OU NÃO VER - Wim Wenders
Há algum tempo, Yasmin, Ythamara e Dandara teriam ido para uma escola de cegos. Graças ao pioneiro programa desenvolvido pela doutora Silvia Veitsman, do Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo, que ensina crianças a usarem a visão residual desde cedo, as três meninas agora vão para escolas comuns.
WIM WENDERS
Nasceu em 1945 em Düsseldorf, na Alemanha. Estudou na Escola de Cinema e Televisão de Munique. É um dos expoentes do Novo Cinema Alemão dos anos 70. Dirigiu os longas O Amigo Americano (1977, 3a Mostra);Hammett (1978/1982, 8a Mostra);O Estado das Coisas (1982, 8a Mostra), Leão de Ouro do Festival de Veneza; Tokyo-Ga (1984, 10a Mostra); e Paris, Texas (1987, 13a Mostra), Palma de Ouro no Festival de Cannes. Asas do Desejo (1988) venceu o Prêmio do Público na 12a Mostra. Realizou também Até o Fim do Mundo (1991, 16a Mostra), os documentários O Filme de Nick (1980, 15a Mostra) e Ode a Colônia (2000, 26a Mostra). Seus filmes mais recentes sãoTerra de Fartura (2004, filme de abertura da 28a Mostra) e Estrela Solitária (2005, 29a Mostra). Veio a São Paulo em 2008 a convite da Mostrapara apresentar Palermo Shooting e uma Carta Branca com filmes escolhidos por ele na 32a Mostra. Em 2012, assinou o cartaz da 34ª Mostra e retornou à cidade para abertura de exposição de suas fotografias no MASP.

AVENTURAS DO HOMEM INVISÍVEL – Maria de Medeiros
Um café da manhã servido numa bandeja avança pelos corredores de um hotel de luxo, num tilintar de louça. Abre portas de intimidades expostas sem pudor sob o olhar de um garçom, o homem que deve ser invisível e que por vezes vê mais do que queria.
MARIA DE MEDEIROS
Nasceu em Lisboa, Portugal, em 1965. Iniciou carreira de atriz em 1982 em Silvestre, de João César Monteiro. Participou de dezenas de produções de Portugal, Espanha, França e nos EUA. Em seu país, trabalhou com os principais realizadores portugueses, como Manoel de Oliveira, em A Divina Comédia (1991), exibido na 15a Mostra. Em 1994, ganhou a Copa Volpi de Melhor Atriz no Festival de Veneza pelo filme português Três Irmãos(1994), de Teresa Villaverde, exibido na 18a Mostra. Atuou também em Henry & June (1990), de Philip Kaufman, e Pulp Fiction (1994), de Quentin Tarantino. Estreou na direção com A Morte do Príncipe (1991, 16a Mostra). Dirigiu ainda o longa-metragem Capitães de Abril (2000), Prêmio do Júri de Melhor Filme na 24a Mostra; o documentário Bem me quer...Mal me quer (2004, 28a Mostra) e um segmento do documentário Bem-Vindo a São Paulo (2004), criação coletiva da Mostra

CÉU INFERIOR – Theo Angelopoulos
O submundo do centro e dos subterrâneos de São Paulo e seus habitantes quase imperceptíveis.O colorido da arte urbana do grafite na melancolia do mundo exterior sem redenção, e o peso da consciência divina.
THEO ANGELOPOULOS
Nasceu em Atenas em 1936. Formou-se em direito e estudou cinema no IDHEC em Paris. De volta a Atenas, trabalhou como crítico de cinema e em 1968 dirigiu seu primeiro curta, A Emissão (1968). Estreou em longas-metragens comReconstrução(1970). No Brasil, tornou-se conhecido comViagem a Cithera, de 1984, exibido na 8a Mostra. Seus mais importantes filmes são Paisagem na Neblina (1988, 15a Mostra),O Passo Suspenso Da Cegonha (1991, 15a Mostra), Um Olhar a Cada Dia (1995, 19a Mostra) e A Eternidade e Um Dia (1998, 22a Mostra), vencedor da Palma de Ouro em Cannes. Em 1996, a 20a Mostra realizou uma retrospectiva onde foram exibidos seus primeiros filmes. Mais recentemente, dirigiuO Vale dos Lamentos (2004, 29a Mostra) e A Poeira do Tempo (2009) exibido na 33a Mostra, que exibiu uma nova retrospectiva da sua obra e na qual lhe foi concedido o Prêmio Humanidade.

YEREVAN – O VISÍVEL – Atom Egoyan
Um homem vai a Yerevan, capital da Armênia, para resgatar a história de seu avô desaparecido. Ele leva um cartaz e uma série de fotos, à procura de mais informações, até a praça central da cidade (Praça da República, antiga Praça Lênin). Lá, ele chama atenção de um senhor que encontra, entre suas fotos, um velho amigo, morto naquela mesma praça, em uma repressão nunca divulgada no Brasil.
ATOM EGOYAN
Canadense de origem armênia, nasceu no Cairo em 1960 e cresceu no Canadá. Estudou na Universidade de Toronto e começou sua carreira no teatro. No cinema, realizou diversos curtas-metragens antes de realizar seu primeiro longa-metragem, Speaking Parts, em 1989. Dirigiu depois Family Viewing, seleção da 12a MostraO Corretor (1991), exibido na 16a MostraCalendário (1993), seleção da 17a MostraExótica (1994, 18a Mostra), Prêmio da Crítica no Festival de Cannes; O Doce Amanhã (1997, 21a Mostra), Grande Prêmio do Júri em Cannes; O Fio da Inocência (1999,25aMostra); Ararat (2002, 26a Mostra); Verdade Nua (2005, 29a Mostra); e Adoração (2008, 32a Mostra). É membro do Júri Internacional e recebeu oPrêmio Humanidade da 35a Mostra.

O SER TRANSPARENTE – Laís Bodanzky
Para o japonês Yoshi Oida, criador do conceito do “ator invisível”, um ator consegue uma grande interpretação quando o espectador não o enxerga em cena. Misturando arte e documentário, o filme faz uma investigação sobre o trabalho do ator por meio de entrevistas como a de Monja Coen e performances como a do ator Lee Thalor.
LAÍS BODANZKY
Diretora de cinema e teatro,desde 2004 coordena o projeto Cine Tela Brasil, promovendo o encontro entre cinema e educação nas comunidades de baixa renda, que já levou mais de 850 mil pessoas ao cinema. Formada em cinema pela FAAP, seu primeiro trabalho no cinema foi o curta-metragem Cartão Vermelho (1994, 18a Mostra). Dirigiu os documentários Cine Mambembe, o cinema descobre o Brasil (1999, 23a Mostra) e A Guerra dos Paulistas(2002) para a TV Cultura. Em 2000, dirigiu seu longa-metragem de estreia, Bicho de Sete Cabeças (24a Mostra), vencedor do Festival de Brasília. Dirigiu ainda os longas-metragens Chega de Saudade (2008) e As Melhores Coisas do Mundo (2010).

KREUKO - Beto Brant, Cisco Vasques
Kreuko, entre a vida e a morte, faz um elogio da loucura.
BETO BRANT
Nasceu em São Paulo em 1964 e graduou-se em Cinema pela FAAP em 1987. Dirigiu os curtas-metragens Aurora (1987), Dov'è Meneghetti? (1989,14ª Mostra),  (1993, 17ª Mostra) antes de dirigir seu primeiro longa, Os Matadores (1997). Dirigiu também Ação Entre Amigos (1998, 22ª Mostra),O Invasor (2002), Crime Delicado (2005, 29ª Mostra),Cão Sem Dono (2007), este dirigido juntamente com Renato Ciasca; O Amor segundo B. Schianberg (2010, 33ª Mostra) adaptação para o cinema da série produzida para a TV Cultura. Dirigiu com Renato Ciasca Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios (2011, 35ª Mostra).
CISCO VASQUES
Nasceu em Porto Alegre e mora em São Paulo. Trabalha como fotógrafo, músico, compositor para cinema e diretor de arte, além de realizar videoclipes. Fez parte da equipe de arte do último filme de Beto Brant e Renato Ciasca, Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios (2011, 35ª Mostra).

Patrocinadores da 36ª Mostra
36ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo é realizada com o patrocínio da PETROBRAS pela LEI DE INCENTIVO À CULTURA do MINISTÉRIO DA CULTURA; o copatrocínio do BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (BNDES); o apoio institucional da PREFEITURA DE SÃO PAULO; os apoios daFAAP, ITAÚ eSESC; o apoio cultural da SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO pelo PROAC – PROGRAMA DE AÇÃO CULTURAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, SÃO PAULO TURISMO, SABESP e IMPRENSA OFICIAL; pela colaboração da editora COSAC NAIFY, do MASP – MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO, HOTEL TIVOLI, CHIVAS, AUDITÓRIO IBIRAPUERA, INGRESSO.COM e do CONDOMÍNIO CONJUNTO NACIONAL; pela promoção da FOLHA DE SÃO PAULO, TV CULTURA, GLOBO FILMES, CANAL BRASIL, BAND NEWS FM e RÁDIO BANDEIRANTES.
A 36ª Mostra é produzida pela ABMIC – Associação Brasileira Mostra Internacional de Cinema.

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